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22/12/2023

Sonhos /⁠ᐠ⁠。⁠ꞈ⁠。⁠ᐟ⁠\

 9 de maio 2020

Eu morava numa casa de 2 andares, estrutura moderna, com janelonas que vai do teto ao chão. Acordei de manhã, fui olhar o quintal pela janela e vi uma iguana. Eu chamei minha vó pra ver cmg, quando eu olhava de novo tinha duas iguanas e a segunda era bem maior, parecia um jacaré. Minha vó apontava e mais adiante tava lotado de iguanas cada uma maior q a outra. Estavamos olhando ate q dei de cara com uma que era enorme igual um dinossauro, parecia um tricerátopo.


Tinha outros dois cada um maior que o outro, o mais afastado era o maior de todos. Eles estavam dormindo, entao eles acordaram e foram embora em fila todos eles.

Eu fiquei olhando, depois essa cena se repetia, mas dessa vez eu fazia barulho pra atrair eles. Eu corria pelo quintal, fui numa montanha de terra com várias pedras, tinha um vulcão que era onde eles entravam. Essa cena se repetia várias vezes, até que uma das repetições em vez deles irem embora eles resolvem me atacar, o maior consegue pisar em mim e ele me mata. 


Eu sou teleportada pra uma espécie de purgatório, uma salinha com estante de livros e uma mesa enorme. Tenho que escrever uma redação, na salinha da frente tem uma cozinha com meu avô cozinhando em silêncio. Ele não é meu avô, é Deus ou um anjo em forma do meu avô. Ele traz uma refeição, com o passar do tempo ele me pune jogando um saco de lixo na minha cara, ele coloca insetos dentro do saco e bota meu rosto ali. Era a punição pra eu aceitar minha morte.
Não sei explicar, mas era uma forma de eu deixar meus medos e aceitar que eu tava morta. Nao faz sentido mas no meu sonho isso servia. Porque quando eu aceitasse a morte eu deixaria de ter medo do lixo e insetos que eram jogados em mim. Quando eu finalmente aceitei sem ter medo, fui transferida pra uma ala de testes que tinha laser, eu tinha que passar por eles. Eu consigui chegar ate o final passando pelos lasers sem ser atingida, no final tinha um corredor branco. Eu caminho por ele, abro uma porta de vidro e tinha uma escada (descendo em vez de subir). O dinossauro que me matou estava lá em baixo enfurecido. Eu passei pelos testes de aceitação de morte, eu estava com meu espírito leve e não ligava pra sentimentos como raiva e medo. Eu me ajoelhei pro dinossauro, deixei uma frutinha no chao pra ele. Entao ele perdeu a raiva, se aproximou tranquilo de mim e comeu a fruta. Fui embora em paz.



A parte de aceitação da minha morte foi bem difícil, mas foi interessante passar por aquilo. Tenho medos que precisam ser enfrentados, eu acho que seria basicamente isso. "Jogar na cara" o que eu tenho medo ate me acostumar e nao sentir mais medo. Por exemplo só encarar o medo pra superar ele. Provávelmente se eu tivesse que tocar em uma barata todos os dias, com o tempo o medo sumiria.

Um comentário:

  1. Sua interpretação faz muito sentido 💖 imagina que chato morrer achando que a gente vai finalmente descansar e descobrir que na verdade existe todo um desafio de aceitação no Além, orquestrado por um ente amado nosso

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